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Em um tempo, não muito distante.


    

     Era uma vez, em um tempo não muito distante...
     Nasceu uma criança em um lugar muito pobre, vazio no meio do nada, não havia conforto nenhum! Não havia uma flor, nem mais rios e se quer água para beber.
     Na época do nascimento daquela criança, os homens já haviam criados foguetes para leva-los as estrelas.
     Mas o planeta mãe estava abandonado pelos próprios, a quem tanto necessitou.
     Pouquíssima coisa restou, o calor era insuportável, alguns animais e outros seres da natureza, talvez os últimos que restaram, ao saberem do nascimento da criança resolveram lhe fazer uma visita.
     A criança era protegida por uma fadinha encantada, que com sua luz, seu sorriso, sua meiguice e bondade, ajudava alguns animais a visitá-la.
     O dia mal começou e o macaco, foi logo o primeiro a chegar, todo assanhado, fazia gracinhas para diverti-la.
     O tatu sai de sua toca para visitar a criança, era meio acanhado, ficou de longe olhando, olhando.
     Quando o camelo soube que aquela criança, havia nascida, foi correndo fazer-lhe uma visita, ofereceu-lhe para conduzi-la através daquelas terras inférteis.
     A vaca muito fraca, ao chegar ofereceu o seu leite para ela. Disse que do seu leite poderia fazer muita coisa útil.
     Alguns animais chegaram em um navio caindo aos pedaços, que por sorte não afundou.
     A baleia vem seguindo o navio, mais quando chegou na praia, não pôde sair da água, ela ficou triste, porque também queria visitar a criança.
     A fadinha com o seu encanto lhe deu dois pares de pernas, contente foi correndo ver a criança.
     O jacaré bem que queria, mas nem se quer conseguia ficar de pé, ele vivia em uma barraca toda remendada em meio a um lixão, o coitado não bebia água há mais de uma semana.
     Mas a fadinha como tinha um bom coração, fez com que a barraca voa-se e assim o jacaré pôde visitar a criança.
     A pata levou ovos fresquinhos para a criança em uma cesta toda feita em papelão.
     O pássaro doente mal conseguia voar, foi andando visitar a criança, alegre não parava de cantar.
     A galinha ao chegar mal conseguia ficar em pé, perderá quase todas as penas, mas com elas pode fazer um travesseiro para a pequenina criança.
      A abelhinha ao sobreviver ao um incêndio, que acabou com a sua colméia e principalmente com a sua família, resolve levar o ultimo mel que restará para a criança.
     O esquilo com a sua carinha engraçada, foi depressa visitar a criança.
     A árvore estava com muita vontade de ver a criança, mas não podia ir. Ela era a única que restará no mundo, a coitada estava toda queimada, restava-lhe apenas à parte do tronco e alguns galhos que resistiam, ela chorava de tristeza.
     A fadinha com o seu encanto, tirou a árvore do lugar e como num passe de mágica fez ela aparecer do lado da criança, ela ficou muito alegre.
     A onça levou a pomba que não podia andar e nem voar para visitar a pequena criança.
     A ultima gota de água doce, foi visitar a criança, ao vê-la se oferece para tirar a sua sede.
     O sol bem que queria aparecer, mas estava triste demais por aumentar o sofrimento dos que ali se reuniam, mesmo não tendo culpa se esconde de vergonha atrás da única nuvem que havia no céu.
     Aqueles eram os únicos habitantes de uma terra devastada.
     A criança era uma sementinha, mas não era uma sementinha qualquer e sim o sonho e a esperança e a fé de todos que ali queriam um mundo melhor. Ela agradeceu por todos estarem ali, sorriu para a fadinha que a plantou, poucos minutos depois surge uma pequena flor.
     A fadinha com uma última magia, fez chover na terra seca, a pequenina flor multiplica-se aos milhares, a árvore alegre como nunca, floresce gerando frutos, aos poucos esses frutos caiam transformando-se em pequenas arvores, os animais doentes e machucados ficaram curados.
     A baleia pode voltar para o mar, que estava cheio de peixes. Os rios voltaram a ter água e também muitos peixes.
     O sol saiu de traz da nuvem voltando a sorrir, o seu brilho fez surgir um lindo arco-íris que alegravam as outras nuvens que surgiam no céu.
     O deserto se transformou em um bosque.
     Daquele dia em diante todos se tornaram amigos e defensores da natureza.
                                                                                                                              Ricardo J. Freitas                                                                             Fim...
    


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